O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou uma alta de 0,48% em setembro, revertendo a deflação de 0,14% observada em agosto. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e refletem um aumento acumulado de 5,32% nos últimos 12 meses, superando a taxa de 4,95% do período anterior.
Números em Destaque
- Alta do IPCA-15 em setembro: 0,48%
- Deflação em agosto: -0,14%
- Acumulação em 12 meses: 5,32%
- Acumulação no ano: 3,76%
- IPCA-15 em setembro de 2024: 0,13%
- Aumento nos preços da energia elétrica residencial: 12,17%
- Impacto da energia elétrica no IPCA-15: 0,47 ponto percentual
- Taxa extra da bandeira tarifária vermelha: R$ 7,87
O Contexto da Divulgação
O resultado de setembro foi impulsionado principalmente pelo setor de Habitação, que apresentou crescimento de 3,31% em comparação a agosto, quando houve uma queda de 1,13%. O aumento significativo nos preços da energia elétrica, que foi o principal responsável pela alta do índice, ocorreu devido ao término do “Bônus de Itaipu” nas contas de energia e à vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que inclui uma taxa extra nas faturas. Essas mudanças contribuíram para a aceleração dos preços, refletindo uma pressão inflacionária que preocupa analistas e economistas.
O que é o IPCA-15?
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) é um indicador que serve como prévia da inflação no Brasil. Ele mede a variação de preços de uma cesta de bens e serviços consumidos pelas famílias, sendo um dos principais instrumentos utilizados pelo Banco Central para monitorar a inflação. O IPCA-15 é calculado com base em dados coletados em um período anterior ao do IPCA, permitindo uma antecipação das tendências inflacionárias.
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Indicadores Econômicos
2025-09-26 09:40:00