Bitcoin volta a atingir US$ 100 mil após queda de 17% no mês

A cotação do Bitcoin voltou à marca dos US$ 100 mil nesta quinta-feira (06/11), após uma sequência de quedas que acumula recuo de 17% no mês. Esse desempenho coloca a principal criptomoeda do mundo em seu ponto mais frágil desde março e levanta dúvidas sobre a continuidade do ciclo de alta iniciado em 2023.

Números em Destaque

  • Cotação do Bitcoin: US$ 100 mil
  • Queda acumulada no mês: 17%
  • Valor perdido pelo mercado de criptomoedas: US$ 300 bilhões
  • Suporte: entre US$ 98 mil e US$ 100 mil
  • Resistência imediata: US$ 103 mil
  • Próxima barreira: US$ 95 mil
  • Cotação do Ethereum: US$ 3.288
  • Suporte do Ethereum: entre US$ 3,3 mil e US$ 3,5 mil
  • Risco de queda do Ethereum: até US$ 2,8 mil
  • Porcentagem de Bitcoins já minerados: 94%

Principais Pontos da Notícia

Nas últimas semanas, o mercado de criptomoedas perdeu cerca de US$ 300 bilhões em valor, refletindo a menor disposição global ao risco. A instabilidade macroeconômica nos Estados Unidos, somada às incertezas fiscais e à expectativa sobre novas decisões do Federal Reserve, ampliou a volatilidade e levou investidores a buscar ativos de menor risco.

Apesar do tom de cautela, dados de corretoras indicam que o número de investidores com posições líquidas positivas segue em alta. Esse comportamento mostra que parte do mercado vê o momento atual como oportunidade de entrada, sobretudo após o halving de 2024, que reduziu a oferta de novas moedas e reforçou a percepção de escassez digital.

A atual cotação da criptomoeda também reflete uma mudança estrutural no mercado. Desde o lançamento dos ETFs à vista nos Estados Unidos, o perfil dos investidores passou a incluir instituições e fundos, o que tende a reduzir a volatilidade de curto prazo, mas alonga os ciclos de valorização.

Com 94% dos Bitcoins já minerados, a dinâmica de preço depende hoje de fatores que extrapolam o ambiente cripto, como juros internacionais, fluxos de liquidez global, participação institucional via ETFs e demanda de varejo.

Para o restante de 2025, a cotação do Bitcoin deve continuar oscilando dentro de margens estreitas até que haja sinais mais claros sobre a trajetória dos juros americanos. Caso o ambiente de liquidez volte a se expandir, o ativo pode consolidar suporte firme acima de US$ 100 mil e retomar gradualmente o ciclo de valorização.

A cotação do Bitcoin e de outras criptomoedas é um indicador volátil do mercado financeiro, frequentemente correlacionado com a cotação do dólar e o desempenho do Ibovespa.


Criptomoedas


2025-11-06 19:27:00

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