O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano, o maior patamar em quase duas décadas, pela terceira vez consecutiva, ignorando pedidos do ministro da Fazenda para cortes nos juros. A decisão foi unânime entre os diretores e reflete uma postura cautelosa em meio a um cenário econômico incerto.
Números em Destaque
- Taxa Selic: 15% ao ano
- Inflação projetada para 2023 (IPCA): 4,6%
- Inflação projetada para 2026 (IPCA): 3,6%
- Taxa de juros reais no Brasil: 9,74%
- Taxa de juros reais na Turquia: 17,80%
- Taxa de juros reais na Rússia: 9,10%
O Contexto da Divulgação
A decisão do Copom, que foi unânime, reflete a preocupação com a inflação e a incerteza econômica global. O Banco Central reafirmou que a manutenção da taxa Selic em níveis elevados é necessária para garantir a convergência da inflação para a meta estabelecida. A expectativa é que a Selic permaneça elevada, mesmo diante das pressões do setor produtivo e do governo para cortes nos juros. Analistas indicam que a taxa deve continuar acima de dois dígitos até pelo menos 2028, com possíveis cortes começando apenas em 2026, dependendo das condições econômicas.
O que é a taxa Selic?
A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, utilizada como referência para as demais taxas de juros praticadas no mercado. Definida pelo Copom, a Selic influencia diretamente o nível de atividade econômica, a inflação e as decisões de investimento. A sua manutenção ou alteração é uma ferramenta crucial na condução da política monetária do país, visando controlar a inflação e estimular ou desacelerar a economia conforme necessário.
Aprofunde sua análise em nossa seção completa sobre indicadores econômicos. Veja o histórico da taxa Selic e do índice IPCA para entender o cenário completo do mercado financeiro.
Indicadores Econômicos
2025-11-06 04:29:00


