A manutenção da taxa Selic em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) gerou reações diversas entre economistas e entidades representativas, refletindo a polarização sobre a eficácia da política monetária atual em um cenário de incertezas econômicas.
Números em Destaque
- Taxa Selic: 15% ao ano
- Inflação de serviços: 6% no acumulado dos 12 meses
O Contexto da Divulgação
A decisão do Copom, anunciada em 17 de setembro, foi justificada pela incerteza no ambiente externo e pela moderação no crescimento da atividade econômica interna. A inflação, que permanece acima da meta, foi um dos fatores destacados. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) defendeu a manutenção da taxa, apontando que a inflação dos serviços continua elevada, enquanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) criticou a decisão como “injustificada”, sugerindo que a postura do Banco Central é excessivamente conservadora.
Entidades sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, também expressaram preocupações, argumentando que a taxa elevada prejudica a população e inibe o crescimento econômico. Economistas, por sua vez, apontaram que a decisão não foi uma surpresa, mas que a expectativa é de que a Selic comece a cair no próximo ano, caso a inflação continue apresentando resultados positivos.
O que é a Selic?
A Selic, ou taxa básica de juros, é um dos principais instrumentos de política monetária do Brasil, utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação e regular a economia. A taxa influencia diretamente as taxas de juros de empréstimos e financiamentos, afetando o consumo e os investimentos no país.
Aprofunde sua análise em nossa seção completa sobre indicadores econômicos. Veja o histórico da taxa Selic e do índice IPCA para entender o cenário completo do mercado financeiro.
Indicadores Econômicos
2025-09-18 08:43:00