A taxa de desemprego no Brasil manteve-se estável em 5,6% no trimestre encerrado em setembro, marcando o menor nível já registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, conforme divulgado pelo IBGE. O resultado superou as expectativas de analistas, que previam uma queda para 5,5%, sinalizando uma desaceleração no mercado de trabalho, especialmente nos setores de comércio e indústria, que têm cortado vagas.
Números em Destaque
- Taxa de Desemprego: 5,6%
- População Desocupada: 6,045 milhões
- Empregados com Carteira Assinada: 39,229 milhões
- Rendimento Médio Real: R$ 3.507
- Taxa de Subutilização da Mão de Obra: 13,9%
O Contexto da Divulgação
A estabilidade na taxa de desemprego reflete um cenário de mercado de trabalho aquecido, apesar de indícios de desaceleração na atividade econômica. Segundo analistas, o rendimento médio real alcançou seu maior patamar desde 2012, indicando que, mesmo com a taxa de desemprego fixa, o mercado ainda apresenta força. A expectativa é que o Banco Central mantenha a taxa básica de juros em 15% ao ano nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), diante do aumento nos preços de serviços que pode pressionar a inflação.
A população desocupada caiu para 6,045 milhões, uma redução de 209 mil pessoas em relação ao trimestre anterior e 809 mil em comparação ao ano passado. O aumento das contratações formais, que atingiram 39,229 milhões, também contribui para essa dinâmica. Economistas alertam, no entanto, que a desaceleração em certos setores pode limitar quedas mais acentuadas na taxa de desemprego nos próximos meses.
O que é a Taxa de Desemprego?
A taxa de desemprego é um indicador econômico que mede a proporção de pessoas que estão ativamente em busca de trabalho, mas não conseguem encontrar emprego. Este indicador é crucial para entender a saúde do mercado de trabalho e a economia em geral, pois reflete tanto a oferta quanto a demanda por trabalho em um determinado período.
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Indicadores Econômicos
2025-11-01 04:00:00


