Previsão de chuvas e temperaturas acima da média para o Brasil em janeiro de 2026, com impactos na agricultura variando por região

A previsão climática do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para janeiro de 2026 indica uma distribuição irregular das chuvas no Brasil. Regiões como o Norte, oeste do Centro-Oeste e Sul devem receber volumes acima da média, enquanto áreas do centro-sul do Nordeste, centro-norte do Sudeste e leste do Centro-Oeste terão chuvas abaixo da média.

Na Região Norte, espera-se que o Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e partes do Pará recebam até 50 mm a mais que a média histórica. No entanto, Tocantins e Roraima podem enfrentar volumes de chuva abaixo da média.

Para a Região Nordeste, a previsão é de chuvas abaixo da média na Bahia, centro-sul do Piauí, Maranhão central e oeste de Pernambuco, enquanto áreas isoladas na Paraíba, Alagoas, Ceará e Maranhão podem ter chuvas acima da média.

Na Região Centro-Oeste, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem registrar chuvas acima da média, ao passo que Goiás pode ter valores próximos ou abaixo da média.

Na Região Sudeste, São Paulo e sul de Minas Gerais devem receber chuvas acima da média, enquanto o sul do Espírito Santo, centro-norte do Rio de Janeiro e grande parte de Minas Gerais podem ter chuvas abaixo da média.

Na Região Sul, a previsão é de até 50 mm acima da média na maioria dos estados, exceto no centro-oeste de Santa Catarina e sul do Rio Grande do Sul, onde os volumes podem ser próximos ou abaixo da média.

Temperaturas também devem ficar acima da média em quase todo o país. No Norte, as temperaturas médias podem ser até 0,6 °C mais altas, especialmente no Tocantins, onde o aumento pode chegar a 1 °C. No Nordeste, a previsão é de temperaturas acima da média em todos os estados, com destaque para o sul do Piauí, que pode ter um aumento superior a 1 °C. O Centro-Oeste também deve apresentar temperaturas acima da média, com maior aquecimento no centro-leste de Goiás e no Distrito Federal.

No Sudeste, Minas Gerais e partes de São Paulo devem experimentar aumento nas temperaturas, enquanto na Região Sul, Santa Catarina e o sul do Rio Grande do Sul podem ter temperaturas próximas à média, com algumas áreas do Rio Grande do Sul e Paraná apresentando aumentos de até 0,6 °C.

Possíveis impactos nas culturas agrícolas incluem um favorecimento das lavouras na Região Norte devido às chuvas acima da média, embora o aumento das temperaturas possa exigir maior atenção ao manejo hídrico. No Nordeste, a irregularidade das chuvas pode representar desafios significativos, especialmente para culturas de sequeiro. No Centro-Oeste, as chuvas acima da média devem beneficiar os cultivos, mas Goiás pode enfrentar restrições hídricas. No Sudeste, as chuvas em São Paulo devem ajudar no desenvolvimento das lavouras, enquanto Minas Gerais e Espírito Santo podem enfrentar limitações. Na Região Sul, as condições são favoráveis para as culturas de verão, embora o sul do Rio Grande do Sul enfrente desafios relacionados à radiação solar.

O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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