Os mercados de renda fixa no Brasil registraram uma queda acentuada nas taxas nesta sexta-feira, impulsionada pelos dados do IPCA-15 de outubro, que surpreenderam positivamente os analistas ao apresentar um número inferior ao esperado e uma melhora em componentes cruciais para a política monetária.
Números em Destaque
- IPCA-15 de outubro: alta de 0,18% na comparação mensal
- Taxa do DI com vencimento em janeiro de 2027: caiu de 13,875% para 13,805%
- Taxa do DI de janeiro de 2029: caiu de 13,125% para 13,03%
- Taxa do DI de janeiro de 2031: caiu de 13,415% para 13,30%
- Juro real da NTN-B com vencimento em agosto de 2030: caiu de 7,98% para 7,88%
- Taxa da NTN-B para agosto de 2060: caiu de 7,21% para 7,17%
- Taxa da NTN-B para maio de 2035: caiu de 7,79% para 7,51%
O Contexto da Divulgação
A divulgação do IPCA-15 trouxe um clima otimista entre os investidores, especialmente após a confirmação de uma alta moderada de 0,18% na inflação, que foi considerada menos preocupante. A melhora nos núcleos de inflação e nos preços de serviços intensivos em mão de obra também contribuiu para a expectativa de uma possível flexibilização da política monetária por parte do Banco Central. A reação positiva nos mercados foi ainda reforçada por dados da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que também vieram abaixo do esperado, levando a uma queda nas taxas de juros reais das NTN-B.
O que é o IPCA-15?
O IPCA-15 é um indicador que mede a variação de preços de uma cesta de bens e serviços consumidos pelas famílias brasileiras. Considerado uma prévia do IPCA, que é o índice oficial da inflação, o IPCA-15 é utilizado para monitorar a inflação e orientar as decisões de política monetária, sendo um importante termômetro para investidores e economistas.
Aprofunde sua análise em nossa seção completa sobre indicadores econômicos. Veja o histórico da taxa Selic e do índice IPCA para entender o cenário completo do mercado financeiro.
Indicadores Econômicos
2025-10-24 18:10:00


