O mercado de criptomoedas passou por uma liquidação significativa de US$ 490 milhões nas últimas 24 horas, com o bitcoin apresentando uma queda de quase 4%, em resposta ao aumento da inflação nos Estados Unidos.
Números em Destaque
- Liquidações totais: US$ 490 milhões
- Queda do Bitcoin: quase 4%
Impacto da inflação dos EUA nas criptomoedas
Os dados mais relevantes que influenciaram o mercado foram publicados pelo índice PCE — o indicador de inflação preferido pelo Federal Reserve. Em setembro, a inflação subiu 0,3% em comparação a agosto, ultrapassando a previsão de 0,2%. Por outro lado, o núcleo da inflação, que exclui categorias voláteis como alimentos e energia, teve um aumento de apenas 0,2%, mantendo a expectativa do mercado.
Esses dados geraram reações mistas entre investidores, que estão cada vez mais apreensivos com a volatilidade das criptomoedas. Muitos ainda esperam cortes nas taxas de juros por parte do Federal Reserve, o que poderia trazer mais estabilidade ao mercado.
A preocupação com a volatilidade
A volatilidade das criptomoedas nos últimos dias tem sido uma preocupação para os investidores. Embora a expectativa de cortes nas taxas de juros possa ter um efeito estabilizador, o clima de incerteza continua predominante. A queda do bitcoin foi acentuada por percepções de que os dados inflacionários não são tão positivos, refletindo um sentimento cauteloso no mercado.
Declarações de líderes globais e suas repercussões
Em meio a essa instabilidade econômica, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez declarações que podem impactar ainda mais os mercados financeiros. Ele afirmou que, caso as tropas ucranianas não se retirem da região de Donbas, seu país poderia assumir o controle da área à força. Essa situação geopolítica tensa também afeta o clima de confiança entre os investidores.
A cotação do Bitcoin e de outras criptomoedas é um indicador volátil do mercado financeiro, frequentemente correlacionado com a cotação do dólar e o desempenho do Ibovespa.
Criptomoedas
2025-12-05 15:52:00
