O bitcoin enfrenta sua maior queda mensal desde junho de 2022, com uma desvalorização de 19% até as negociações de 25 de novembro, resultando em uma perda de capitalização de US$ 470 bilhões. Este movimento é reflexo da crescente imprevisibilidade relacionada à política monetária nos Estados Unidos.
Números em Destaque
- Desvalorização do Bitcoin: 19%
- Perda de capitalização: US$ 470 bilhões
- Empregos criados nos EUA em setembro: 119 mil
- Saída líquida de ETFs de bitcoin em novembro: US$ 3,55 bilhões
- Vendas varejistas em setembro: alta de 0,2%
- Índice de confiança do consumidor em novembro: 88,7
Contexto do Mercado Cripto
A incerteza no mercado foi intensificada por declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, sobre possíveis pausas nos cortes de juros, frustrando as expectativas de continuidade dessa política. Além disso, a criação de empregos nos EUA superou as expectativas, o que também influenciou a percepção do mercado.
Os investidores de longo prazo, aproveitando a recente máxima histórica do bitcoin, reduziram suas posições, resultando em uma venda significativa de 800 mil BTCs no último mês. Essa pressão vendedora foi acompanhada por uma saída líquida de US$ 3,55 bilhões dos ETFs de bitcoin à vista nas bolsas de Nova York, indicando um apetite reduzido por parte dos investidores institucionais.
Apesar de uma leve recuperação do bitcoin, que voltou a ser negociado acima dos US$ 90 mil, a incerteza sobre a política monetária e a indefinição regulatória nos Estados Unidos continuam a pesar sobre o mercado. O projeto de lei CLARITY Act, que visa criar uma estrutura regulatória para criptomoedas, permanece estagnado no Congresso, o que pode estar afetando a adoção de criptoativos.
A cotação do Bitcoin e de outras criptomoedas é um indicador volátil do mercado financeiro, frequentemente correlacionado com a cotação do dólar e o desempenho do Ibovespa.
Criptomoedas
2025-11-28 09:38:00
