As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) apresentaram alta na quinta-feira, influenciadas pelo aumento dos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos, que foram impulsionados por dados robustos do mercado de trabalho e da atividade econômica norte-americana. O cenário no Brasil foi afetado pela redução da projeção do PIB para 2025 e por uma inflação abaixo do esperado no IPCA-15 de setembro.
Números em Destaque
- Taxa do DI para janeiro de 2027: 14,075%
- Taxa do DI para janeiro de 2028: 13,38%
- Taxa do DI para janeiro de 2030: 13,355%
- Taxa do DI para janeiro de 2035: 13,475%
- Crescimento do PIB dos EUA no segundo trimestre: 3,8%
- Pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA: 218.000
- IPCA-15 de setembro: 0,48%
O Contexto da Divulgação
A alta das taxas dos DIs no Brasil ocorreu após a divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos, que mostraram uma queda nos pedidos de auxílio-desemprego e um crescimento revisado do PIB. Tais informações ofuscaram a redução da projeção do PIB brasileiro pelo Banco Central, que passou de 2,1% para 2,0% para 2025. Além disso, a inflação medida pelo IPCA-15 veio abaixo das expectativas, o que também impactou as expectativas do mercado.
O que é o Depósito Interfinanceiro (DI)?
O Depósito Interfinanceiro (DI) é uma taxa de juros que serve como referência para o mercado financeiro brasileiro, especialmente para operações de crédito e investimentos. Essa taxa é utilizada pelos bancos para realizar empréstimos entre si e reflete a expectativa do mercado em relação à política monetária e à economia do país.
Aprofunde sua análise em nossa seção completa sobre indicadores econômicos. Veja o histórico da taxa Selic e do índice IPCA para entender o cenário completo do mercado financeiro.
Indicadores Econômicos
2025-09-25 16:42:00