Dólar recua 1,17% e encerra a quinta-feira a R$ 5,4044

A cotação do dólar encerrou a quinta-feira (11) com uma queda de 1,17%, fixando-se em R$ 5,4044. Essa movimentação foi influenciada por decisões monetárias tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, que contribuíram para uma melhoria nas expectativas do mercado. No mesmo período, o Ibovespa apresentou um leve avanço de 0,26%, atingindo 159.488 pontos.

Números em Destaque

  • Cotação do Dólar: R$ 5,4044
  • Variação do Dólar: -1,17%
  • Ibovespa: 159.488 pontos
  • Taxa Selic: 15% ao ano
  • Taxa do Federal Reserve: 3,5% a 3,75%
  • Inflação acumulada em 2025: 3,92%
  • Inflação em 12 meses: 4,46%
  • IPCA de novembro: 0,18%
  • Variação do Dólar na semana: -0,52%
  • Variação do Dólar no mês: +1,30%
  • Variação do Dólar no ano: -12,55%
  • Valorização do Ibovespa em 2025: +32,25%

O Contexto da Divulgação

A recente queda do dólar pode ser atribuída a uma combinação de decisões de política monetária. O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, optou por um tom menos rigoroso ao reduzir sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, agora estabelecida entre 3,5% e 3,75%. Em contrapartida, o Comitê de Política Monetária (Copom) brasileiro decidiu manter a Selic em 15% ao ano, sinalizando que essa taxa permanecerá elevada por um período prolongado, o que atrai investimentos estrangeiros e contribui para a valorização do real.

Nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, mencionou uma “pausa” nas reduções futuras, embora não tenha descartado a possibilidade de novos cortes em janeiro. Essa abordagem resultou em um terceiro corte consecutivo da taxa, mantendo-a no menor nível desde setembro de 2022, mas gerou divisões dentro do FOMC, com uma votação de 9 a 3.

Globalmente, o dólar apresentou queda, com o índice DXY recuando 0,42%, favorecendo moedas emergentes. No Brasil, o real se destacou devido à combinação de juros altos e expectativas de inflação controlada, especialmente após o IPCA de novembro registrar 0,18%, o menor para o mês em sete anos.

Em relação ao ambiente político, a aprovação na Câmara da redução da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro trouxe à tona discussões sobre possíveis impactos fiscais e a previsibilidade institucional, com o mercado atento ao desdobramento desse tema no Senado.

Além disso, o varejo brasileiro surpreendeu com um crescimento de 0,5% em outubro, contrariando as expectativas de uma queda de 0,1%. Esse foi o maior avanço em sete meses, impulsionado por aumentos em sete dos oito grupos analisados pelo IBGE, evidenciando que, apesar do crédito restrito, a renda e o emprego têm sustentado o setor.

No cenário internacional, as bolsas apresentaram desempenhos divergentes. Em Wall Street, as ações da Oracle (NYSE:ORCL) caíram após alertas sobre aumentos de gastos com inteligência artificial, reduzindo o otimismo que se seguiu à reunião do Fed. Na Europa, o índice Stoxx 600 subiu 0,52%, enquanto na Ásia, os índices recuaram, com o Shanghai Composite caindo 0,7% e o Nikkei perdendo 0,90%.

O que é o Dólar Comercial?

O dólar comercial é a moeda utilizada nas transações de câmbio entre o Brasil e outros países, sendo fundamental para o comércio internacional. Sua cotação é influenciada por diversos fatores econômicos, incluindo a oferta e a demanda por moeda estrangeira, taxa de juros, inflação e a saúde econômica dos países envolvidos. O dólar comercial serve como referência para a negociação de produtos e serviços, além de ser um indicador importante da estabilidade econômica de uma nação.

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Cotação do Dólar


2025-12-11 18:16:00

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